quinta-feira, 25 de outubro de 2012

DISCRIMINAÇÃO CONTRA OS NEGROS

PRECONCEITO E RACISMO
No Brasil presenciamos diversas formas de racismo, preconceito e discriminação, basicamente contra os negros. Elas se expressam nos índices estatísticos de escolaridade de jovens negros, que se apresentam inferiores aos brancos; no nível de renda, em que negros recebem menores salários na mesma profissão em relação aos brancos; nos bairros pobres onde moram, que são menos assistidos pelo Estado, ao contrário, por exemplo, de bairros mais luxuosos, onde moram predominantemente brancos, etc. Quanto à cultura e á religiosidade, aquelas de matriz africana, como o candomblé e a umbanda, continuam sendo segregadas e discriminadas somente pelo fato de não apresentarem uma origem ocidental, monoteísta e branca.




CONCEITOS:

PRECONCEITO - conceito ou opinião formada antecipadamente, sem maior ponderação ou conhecimento dos fatos, julgamento ou opinião formada sem levar em conta os fatos que o contestem. Trata-se de um pré-julgamento, isto é, algo já previamente julgado.

DISCRIMINAÇÃO - separar, distinguir, estabelecer diferenças. A discriminação racial corresponde ao ato de apartar, separar, segregar pessoas consideradas racialmente diferentes, partindo do princípio de que existem raças "superiores" e "inferiores" - o que ficou definitivamente comprovada pela Ciência que não existe.

RACISMO - teoria que sustenta a superioridade de certas raças em relação a outras, preconizando ou não a segregação racial ou até mesmo a extinção de determinadas minorias.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Tablet do Governo

Os tablets chegaram na Escola Núcleo de Moradores.

Já foram entregues, para os alunos do 2º e 3º ano do Ensino Médio. Esses tablets são o maior barato, tem caracteristicas de um netbook.

Aqui estão as imagens de como é ele;


 Tablet Oferecido para os alunos do Ensino Médio.
 
 
 
 
 
 
Obs: Que pena que o 1º ano não Ganhou né, mais no ano que vem eu ganho. Esse tablet que vocês virão é do meu irmão Edson Gomes Quirino.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

Recordemos, em resumo, a história da peça. A tempestade derruba uma árvore e Nicolau, o burro, é atingido na cabeça por um dos galhos. Ele adoece e piora. Seu dono, desesperado, faz uma promessa a Iansã (Santa Bárbara). Nicolau se recupera e Zé, carregando uma pesada cruz de madeira por sete léguas, se dirige à cidade para pagar a promessa. Antes de o sol raiar, lá está ele e Rosa, sua esposa, defronte a Igreja de Santa Bárbara. Ao amanhecer, o padre Olavo se dirige até ele, ouve toda a história e lhe nega a permissão para adentrar na igreja com a cruz, impedindo-o de cumprir a promessa plenamente.
No diálogo entre o Padre Olavo e Zé-do-burro fica explícito a intolerância do representante da Igreja Católica em relação às crendices populares e à religião de origem africana. Ao narrar os acontecimentos que motivaram a promessa, a certa altura Zé se refere às rezas do Preto Zeferino. O padre questiona e ele, num tom de desculpas, tenta se explicar:
ZÉ – Seu vigário me desculpe, mas eu tentei de tudo. Preto Zeferino é rezador afamado na minha zona: sarna de cachorro, bicheira de animal, peste de gado, tudo isso ele cura com duas rezas e três rabiscos no chão. Todo o mundo diz. E eu mesmo, uma vez estava com uma dor de cabeça danada, que não havia meio de passar. Chamei Preto Zeferino, ele disse que eu estava com o Sol dentro da cabeça. Botou uma toalha molhada na minha testa, e derramou uma garrafa d’água, rezou uma oração, o sol saiu e eu fiquei bom.
O Padre repreende-o:
PADRE – Você fez mal, meu filho. Essas rezas são orações do demo.
Zé – Do demo, não senhor.
PADRE – Do demo, sim. Você não soube distinguir o bem do mal. Todo homem é assim. Vive atrás do milagre em vez de viver atrás de Deus. E não sabe se caminha para o céu ou para o inferno.
ZÉ – Para o inferno? Como pode ser, Padre, se a oração fala de Deus? (Recita.) “Deus fez o Sol, Deus fez a luz, Deus fez toda a claridade do Universo grandioso. Com Sua Graça eu te benzo, te curo. Vai-te Sol, da cabeça desta criatura para as ondas do Mar Sagrado, com os santos poderes do Padre, do Filho e do Espírito Santo.” Depois rezou um Padre Nosso e a dor de cabeça sumiu no mesmo instante.
SACRISTÃO – Incrível!
PADRE – Meu filho, esse homem era um feiticeiro.
ZÉ – Como feiticeiro, se a reza é pra curar?
PADRE – Não é para curar, é para tentar. E você caiu na tentação.
ZÉ – Bem, eu só sei que fiquei bom.
O Padre Olavo fala com a autoridade que a Igreja lhe confere. É enquanto tal que demoniza a crença popular. Zé-do-burro, um homem simples, um homem do campo, expressa em sua simplicidade a perplexidade diante das verdades que o padre pronuncia. Mas seus argumentos, embora simples, são comprovados pelos fatos da vida. Ao padre só resta a demonização e a afirmação de que o homem caiu em tentação.
Não obstante, Zé-do-burro parece não se abalar com o discurso condenatório da autoridade eclesial. Continuando o relato, conta que as rezas não surtiram efeito para o burro Nicolau. Então, a comadre Miúda sugeriu que ele fosse ao “candomblé de Maria de Iansã”. O padre, que até então procurava conter a sua indignação, exclama: “Candomblé?!” Zé responde:
ZÉ – Sim, é um candomblé que tem duas léguas adiante da minha roça. (Com a consciência de quem cometeu uma falha, mas não muito grave.) Eu sei que seu Vigário vai ralhar comigo. Eu também nunca fui muito de frequentar o terreiro de candomblé. Mas o pobre Nicolau estava morrendo. Não custava tentar. Se não fizessem bem, mal não fazia. E eu fui. Contei pra Mãe-de-Santo o meu caso. Ela disse que era mesmo com Iansã, dona dos raios e das trovoadas. Iansã tinha ferido Nicolau, pra ela eu devia fazer uma obrigação, quer dizer: uma promessa. Mas tinha que ser uma promessa bem grande, porque Iansã, que tinha ferido Nicolau com um raio, não ia voltar atrás por qualquer bobagem. E eu me lembrei então que Iansã é Santa Bárbara e prometi que se Nicolau ficasse bom eu carregava uma cruz de madeira de minha roça até a Igreja dela, no dia de sua festa, uma cruz tão pesada como a de Cristo.
PADRE – (Como se anotasse as palavras.) Tão pesada como a de Cristo. O senhor prometeu isso a...
ZÉ – A Santa Bárbara.
PADRE – A Iansã!
ZÉ – É a mesma coisa...
PADRE – (Grita.) Não é mesma coisa! (Controla-se.) Mas continue...
Zé-do-burro também prometeu, e cumpriu, dividir seu sítio com os lavradores mais pobres. Isto será utilizado pelo esperto repórter e será um ingrediente a mais no emaranhado de incompreensões de que será vítima. Porém, o seu maior desafio é convencer o padre a deixá-lo entrar na igreja com a cruz e, assim, pagar a promessa. Afinal, a graça foi alcançada e o burro Nicolau foi curado. Para o Zé, foi um milagre. “Só eu e ele [o burro] sabíamos do milagre. (Como que retificando.) Eu, ele e Santa Bárbara”, frisa Zé. (p.46)
Em sua simplicidade Zé-do-burro não atenta que seus argumentos irritam ainda mais o vigário. Em sua maneira de conceber a religiosidade, não há qualquer contradição em acreditar em Deus, Santa Bárbara e buscar o socorro da divindade do candomblé. Isto é inconcebível para o vigário:
PADRE – (Procurando, inicialmente, controlar-se.) Em primeiro lugar, mesmo admitindo a intervenção de Santa Bárbara, não se trataria de um milagre, mas apenas de uma graça. O burro podia ter-se curado sem intervenção divina.
ZÉ – Como, Padre, se ele sarou de um dia pro outro...
PADRE – (Como se não o ouvisse). E além disso, Santa Bárbara se tivesse de lhe conceder uma graça, não iria fazê-lo num terreiro de candomblé!
ZÉ – É que na capela do meu povoado não tem uma imagem de Santa Bárbara. Mas no candomblé tem uma imagem de Iansã, que é Santa Bárbara...
PADRE – (Explodindo.) Não é Santa Bárbara! Santa Bárbara é uma santa católica. O senhor foi a um ritual fetichistaInvocou uma falsa divindade e foi a ela que prometeu esse sacrifício!
ZÉ – Não, Padre, foi a Santa Bárbara. Foi até a igreja de Santa Bárbara que prometi vir com a minha cruz. E é diante do altar que vou cair de joelhos daqui a pouco, pra agradecer o que ela fez por mim! (p. 46)
Zé-do-burro ainda acredita que o padre, apesar de ralhar e condenar a sua atitude, permitirá que cumpra a promessa. Mas a resposta do vigário será clara, dura e definitiva:
ZÉ – (Em desespero). Mas Padre, eu prometi levar a cruz até o altar-mor! Preciso cumprir a minha promessa!
PADRE – Fizesse-a então numa igreja. Ou em qualquer parte, menos num antro de feitiçaria.
ZÉ – Eu já expliquei...
PADRE – Não se pode servir a dois senhores, a Deus e ao Diabo!
ZÉ – Padre...
PADRE – Um ritual pagão, que começou num terreiro de candomblé, não pode terminar na nave de uma igreja!
ZÉ – Mas Padre, a igreja...
PADRE – A igreja é a casa de Deus. Candomblé é o culto do Diabo!
ZÉ – Padre, eu não andei sete léguas para voltar daqui. O senhor não pode impedir a minha entrada. A igreja não é sua, é de Deus.
PADRE – Vai desrespeitar a minha autoridade?
ZÉ – Padre, entre o senhor e Santa Bárbara, eu fico com Santa Bárbara.
O padre se retira e ordena ao sacristão que mantenha a porta principal da igreja fechada. Os fiéis devem usar a porta da sacristia, pela qual não é possível entrar com a cruz trazida por Zé-do-burro. Este fica no meio da praça, tenso, perplexo e revoltado.
O discurso do padre se fundamenta numa concepção de bem e mal que não corresponde à tradição do candomblé. O dualismo bem/mal é estranho à divindade africana. O candomblé não faz distinção entre o bem e o mal, como o faz a tradição judaico-cristã. O candomblé opera num contexto ético diferenciado. Como esclarece Prandi :
"A diferença entre o bem e o mal depende basicamente da relação entre o seguidor e seu deus pessoal, o orixá. Não há um sistema demoralidade referido ao bem-estar da coletividade humana, pautando-se o que é certo ou errado na relação entre cada indivíduo e seu orixá particular. A base moral está inscrita no cotidiano pelo catolicismo ou pelos valores não religiosos da sociedade." 
Na medida em que a religião afro é submetida à ótica judaico-cristã torna-se difícil compreender os seus ritos, simbolismos e divindades. A simplificação dual mal/bem na visão, por exemplo, do Padre Olavo, induz à identificação da sua religião como a “do bem” e a outra é identificada ao maligno. A demonização do outro, é claro, também rende dividendos importantes no mercado dos bens simbólicos religiosos. E, para o sectário e intolerante, é fator de reafirmação da convicção religiosa.
Essa demonização não se restringe ao discurso do Padre Olavo, mas também se manifesta entre os fiéis. Na peça, podemos observar este fator através da personagem Beata. É ilustrativo o diálogo que ela mantém com Minha Tia, personagem devota de Iansã:
MINHA TIA – (Oferece.) Caruru, Iaiá?
BEATA – (Pará junto a ela.) Quê?
MINHA TIA - Caruru de Iansã...
BEATA – (Como se ouvisse o nome do Diabo.) Iansã?! E que é que eu tenho com dona Iansã? Sou católica apostólica romana, não acredito em bruxarias!
MINHA TIA – Desculpe Iaiá, mas Iansã e Santa Bárbara não é a mesma coisa?
BEATA – Não é não senhora! Santa Bárbara é uma santa. E Iansã é... coisa do candomblé, que Deus me perdoe! (Benze-se repetidas vezes e sai.)
Padre Olavo permanece intransigente, Zé também. A inflexibilidade do primeiro se vincula à concepção sobre a proeminência da religião católica e a demonização da religião afro-brasileira. Ele está convicto de que defende os valores cristãos, a igreja católica e a divindade que acredita. A convicção em si não é boa ou má, mas pode causar efeitos traumatizantes em relação ao “outro”, isto é, àquele que não partilha de tal convicção com a mesma intensidade.
Zé também acredita em Deus, se declara católico e respeita a igreja. Mas não pode recuar, pois seria descumprir a promessa – a qual, aliás, é para Santa Bárbara; ele se mostra mais tolerante em relação ao candomblé, na medida em que reconhece a identificação entre esta e Iansã. Zé não pode aceitar o discurso demonizado do padre e nem compreender a relutância deste em negar seu direito de pagar a promessa feita. E, sobretudo, seus valores morais, próprios do homem do campo naquele contexto sócio histórico, não permitem-no aceitar outra alternativa que o impeça de cumprir a palavra dada à santa. São dois mundos completamente diferentes que não podem confluir para uma solução intermediária. Nesta perspectiva, e considerando-se a sinceridade da convicção religiosa de ambos, o padre e o pagador de promessas, é quase impossível sair do impasse. Diante da fé absoluta não há saída possível e, no limite, todos têm razão.
Diante do impasse, torna-se necessário a interferência da autoridade superior. Entra em cena o Monsenhor. Sua intervenção pretende demonstrar o quanto a igreja é tolerante. Diante do público que acompanha a contenda entre o padre e o pagador de promessas, ele afirma que foi designado pelo superior hierárquico para cuidar do caso e “dar uma prova de tolerância da igreja para com aqueles que se desviam dos cânones sagrados...” (86). A tolerância é delimitada por aquilo que o Monsenhor acredita ser o cânone, a verdade da igreja. O diálogo a seguir explicita seus limites:
ZÉ – (Interrompe). Padre, eu sou católico. Não entendo muita coisa do que dizem, mas queria que o senhor entendesse que eu sou católico. Pode ser que eu tenha errado, mas sou católico.
MONSENHOR – Pois bem. Vamos lhe dar uma oportunidade. Se é católico, renegue todos os atos que praticou por inspiração do Diabo e volte ao seio da Santa Madre Igreja.
ZÉ – (Sem entender). Como, Padre?
MONSENHOR – Abjure a promessa que fez, reconheça que foi feita ao Demônio, atire fora essa cruz e venha, sozinho, pedir perdão a Deus.
ZÉ – (Cai num terrível conflito de consciência). O senhor acha mesmo que eu devia fazer isso?!
MONSENHOR – É a sua única maneira de salvar-se. A igreja católica concede a nós, sacerdotes, o direito de trocar uma promessa por outra.
ROSA – (Incitando-o a ceder). Zé... talvez fosse melhor...
ZÉ – (Angustiado). Mas Rosa... se eu faço isso, estou faltando à minha promessa. Seja Iansã, seja Santa Bárbara, estou faltando...
MONSENHOR – Com a autoridade de que estou investido, eu liberto dessa promessa, já disse. Venha fazer outra.
PADRE – Monsenhor está dando uma prova de tolerância cristã. Resta você escolher entre a tolerância da igreja e a sua própria intransigência.
ZÉ – (Pausa). O senhor me liberta... mas não foi ao senhor que fiz a promessa, foi a Santa Bárbara. E quem me garante que como castigo, quando eu voltar pra minha roça não vou encontrar meu burro morto.
O Monsenhor, apesar de parecer tolerante, reproduz o discurso do Padre Olavo. Ele procura persuadir o outro de que o único caminho possível é aceitar e se submeter. Zé vê-se diante do dilema de renegar a promessa e, assim, em sua forma de ver a relação com a divindade, colocar a vida do burro amado em risco.
A intermediação do Monsenhor se faz na perspectiva formal e dogmática manifestada pelo padre Olavo. O Monsenhor também parte do princípio de que Zé cometeu uma heresia e a igreja não pode ser condescendente. Sua proposta também se mostra inviável, pois se choca com a concepção religiosa e de mundo do Zé-do-burro. A inflexibilidade de Zé-do-burro, na análise de Anatol Rosenfeld, “decorre da defesa das convicções profundas, ligadas aos padrões arcaicos do sertão”. Segundo Rosenfeld:
“A religiosidade arcaica e o ingênuo sincretismo de Zé, para quem Iansã e Santa Bárbara, o terreiro e a Igreja, tendem a confundir-se, se chocam inevitavelmente com o formalismo dogmático do padre que, ademais, não pode admitir a promoção do burro a ente digno de promessas”.
Rosenfeld mostra-se transigente em relação à Igreja, a qual teria atenuado a sua postura a partir da intervenção do Monsenhor. Parece-nos que a tolerância deste apenas confirma a intolerância já explicitada pelo Padre Olavo. Se para o analista “ambos têm razão; mas ambos pecam pelo excesso”, ele concorda que Zé-do-burro.
“não pode renunciar sem renunciar à sua dignidade e, portanto, à sua própria substância humana que se afirma no cumprimento do imperativo, para ele absoluto, contra as resistências dos outros e mesmo contra as resistências do impulso pessoal de auto conservação, que deveria impor-lhe o resguardo não só da própria vida, mas, sobretudo da honra de marido ibero-americano, em face do desencaminhamento da mulher pela cidade”.
Zé-do-burro termina por angariar a simpatia. Ele representa os valores morais íntegros, ainda que ingênuos, é o Davi contra Golias, ou seja, um indivíduo que, em sua simplicidade e sem outros recursos senão o próprio argumento e a sua determinação em pagar a promessa, enfrenta uma poderosa organização religiosa, “munida de todos os argumentos e de toda a lucidez racional”. Rosenfeld demonstra, então, que a atitude da igreja se revelou aquém do necessário e do que se poderia esperar:
“Mesmo buscando a conciliação, mesmo provida pelo autor de razões convincentes, ela não parece fazer jus às expectativas de sabedoria, caridade e tolerância em face do indivíduo simples, puro e frágil, no seu desespero solitário e na sua fé ingênua”. As próprias concessões acabam confirmando a intolerância que, na palavra de Sábato Magaldi, se erige na peça “em símbolo da tirania de qualquer sistema organizado contra o indivíduo desprotegido e só”.


2º FESTIVAL DA CRIANÇA



Local: Escola Núcleo de Moradores 6
Horário: 14:30 às 19:00 h
Dia: 21 de Outubro de 2012.


Na Escola Núcleo de Moradores 6 ocorreu o Segundo Festival da Criança, com muitas brincadeiras, diversão, entreterimento e a ilustre presença de Geraldo da Acerola (Vereador Eleito a Pouco tempo).
Também teve a presença da EPTTC, e da Policia, para garantir a segurança das crianças, e com a participação da comunidade para auxiliar nos afazeres do projeto Festival da Criança.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

PARÓDIA

MÚSICA: Galhos Secos (De Catedral)
Nome: Emerson Gomes Quirino

Na terra seca de um lugar qualquer 
Onde ninguém jamais pudesse imaginar
Luiz Gonzaga nosso rei 
vê o povo a lutar

Olhai,Olhai,Olhai
O povo venceu a seca 
E o nosso rei Luiz os mostrado
Para nossa alegria

Para nossa alegria
Para nossa alegria
Para nossa alegria
Para nossa alegria
Para nossa alegria


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

HISTÓRIA DE PETROLINA/PE


  Em 1841 não era povoada ainda, e chamava-se "Passagem de Juazeiro", porque era nesse ponto que os viajantes de Ouricuri, PE, dos sertões do Piauí e do Ceará, e mesmo de Pernambuco faziam a travessia do Rio São Francisco para o Estado da Bahia no sítio que fica em frente à hoje cidade de Juazeiro, no Estado da Bahia. O capuchinho italiano Frei Henrique, abrindo aí prédicas missionárias, a pedido do então vigário da cidade de Boa Vista, padre Manoel Joaquim da Silva, tratou, em 1858, de erigir uma capela no local. Feita a bênção do local escolhido, assentou-se a primeira pedra de uma igreja cujo patrocínio foi dado à Santa Maria Rainha dos Anjos, e a mesma somente pôde ficar terminada em 1860. Em breve tempo, na região viu-se uma florescente povoação. Por solicitação do vigário local, foi elevada à categoria de freguesia, dando-se à localidade a denominação de Petrolina em homenagem ao monarca - o imperador D. Pedro II - tendo invocação de Santa Maria Rainha dos Anjos, à sede da mesma. Há quem diga também, que no local as água do rio São Francisco descobria, nas épocas de vazante uma "pedra linda" que chamava a atenção pela sua beleza. O conjunto das palavras pedra e linda teria, então, inspirado o nome do pequeno núcleo urbano. O pequeno núcleo tornou-se vila pela lei provincial nº 1444 de 5 de junho de 1879, sendo instalada em 1881 pelo seu primeiro juiz de direito Dr. Manoel Barreto Dantas. Após a Proclamada a República, tornou-se município autônomo em 25 de abril de 1893, sendo seu primeiro Prefeito Manoel Francisco de Souza Júnior. Pela lei estadual nº 130, de 28 de junho de 1895, foi elevada solenemente à categoria de cidade, no dia 25 de setembro do mesmo ano. Afirma-se que a história de Petrolina obedece a dois períodos: antes e após Dom Malan. Italiano, filho de pais franceses, Dom Antonio Maria Malan era dono de um espírito empreendedor e de uma cultura com a fluência do francês, italiano, espanhol, português e do idioma Bororó, que aprendeu durante trabalho de catequese no interior do Estado do MatoGrosso. Dom Malan chegou a Petrolina e escreveu seu nome na história da cidade por ter sido o primeiro bispo a deixar para a posteridade uma obra fundamental e marcante nas áreas religiosa, educacional e de saúde. Foi dele a idéia de construir o Palácio Episcopal, os colégios Dom Bosco e Maria Auxiliadora, além de ter inaugurado o Hospital de Nossa da      Piedade que, atualmente leva o seu nome. Mas foi na construção da Catedral de estilo neo-gótico que o religioso deixou mais viva na memória do povo, o seu exemplo de determinação e fé. Outro nome importante na história de Petrolina e considerado por muita gente como o gigante do São Francisco, profeta e mesmo mágico do Sertão pernambucano, foi Clementino de Souza Coelho - o "seu Quelê" - que devido a sua história, a cidade já foi chamada de Petrolina dos Quelês. Seu Quelê construiu um império econômico com ramificações em praticamente todos os estados nordestino, além de consolidar o sobrenome da família na política nacional. Dos filhos de seu Quelê - Nilo de Souza Coelho - foi um dos maiores nome da história política de Petrolina. Antes de Nilo Coelho, nenhum outro sertanejo se projetou tão alto no cenário político. A sua visão aguçada indicou o caminho das mudanças - caminho das águas, com labirintos de canais de irrigação rasgando o solo seco da região semi-árida. Muitos anos atrás, Nilo Coelho já sabia que era possível mudar o destino de milhares de sertanejos nordestinos. Na época, era impossível antever o futuro da região como um grande exportador de frutas do País. Mas Nilo, como todo grande líder, era um visionário e não sabiam os incrédulos que ele, também, era filho de Petrolina, terra dos impossíveis. A utopia de Nilo Coelho é hoje realidade. As sua idéias serviram para fincar sólidas bases e alavancar um surpreendente progresso para a região do Submédio São Francisco. As áreas irrigadas que hoje cobrem os campos do sertão semi-árido, foram incentivadas por ele quando era governador do Estado de Pernambuco. Hoje, Petrolina é a cidade do interior pernambucano que mais cresce e é um extraordinário pólo produtor de frutas e hortaliças. É também entre os municípios pernambucanos, o que possui a maior extensão territorial , com uma área aproximada de 4.701 km, onde residem cerca de 220 mil habitantes - 76% deles na área urbana. A cidade está localizada do lado esquerdo do rio São Francisco e fica ligada à cidade de Juazeiro, no Estado da Bahia pela ponte Presidente Dutra. É uma cidade moderna e cosmopolita, mas que respeita as tradições e características de seu povo sertanejo , nas danças, artesanato e comidas típicas à base de frutas tropicais, do bode assado e do peixe nobre surubim. A cidade é passagem obrigatória para os grandes centros comerciais, permitindo aos visitantes descobrirem as riquezas naturais deste Oásis do Sertão Nordestino.

PARÓDIA


PARÓDIA 
MÚSICA: Faz um milagre em min (De Regis Daneses)
Alunos: Gustavo Henrique & Gabriel Alves  (6º A)

Como Gonzagão
Eu quero crescer
O mais rápido que eu puder
Só pra lembrar aquele sertão
Que foi vivido por Gonzagão

Eu preciso de ti Gonzagão
Eu não posso viver no sertão
Que tem fome demais
E a seca é capaz de fazer pessoas infelizes

Entra na minha casa
E veja a minha vida
Mexe com minha cultura
E fale sobre a triste partida
Me ensine a ter qualidade
Quero falar pra sempre assim:
Porque Gonzaga é o melhor
Que ficou dentro de mim.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

FOLCLORE BRASILEIRo


O que é Folclore ?

Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.
As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.
Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.

Algumas lendas, mitos e contos folclóricos do Brasil:

Boitatá

Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".

Boto

Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.

Curupira

Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.

Lobisomem

Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de 
prata em seu coração seria capaz de matá-lo.

Mãe-D'água

Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.

Corpo-seco

É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.
Pisadeira

É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.

Mula-sem-cabeça

Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.

Mãe-de-ouro

Representada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.

Saci-Pererê

O saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.

Curiosidades:

- É comemorado com eventos e festas, no dia 22 de Agosto, aqui no Brasil, o Dia do Folclore.
- Em 2005, foi criado do Dia do Saci, que deve ser comemorado em 31 de outubro. Festas folclóricas ocorrem nesta data em homenagem a este personagem. A data, recém criada, concorre com a forte influência norte-americana em nossa cultura, representanda pela festa do Halloween - Dia das Bruxas.
- A palavra folclore é de origem inglesa. A termo "folk", em inglês, significa povo, enquanto "lore" significa cultura.
- Muitas festas populares, que ocorrem no mês de Agosto, possuem temas folclóricos como destaque e também fazem parte da cultura popular.

domingo, 16 de setembro de 2012

Clipe Munhoz e Mariano

Educação Fisica

  O jogo – O que é o jogo?


 É comum utilizarmos os termos jogo e esporte para designarmos as mesmas atividades. Contudo, o jogo e o esporte são fenômenos diferentes da cultura corporal. O jogo é algo mais que uma atividade lúdica, onde a criança tem um papel fundamental. Em tempos, o fato de jogar era visto como “passar o tempo”, mas atualmente e devido à contribuição da medicina, psicologia e pedagogia e visto como algo que proporciona o crescimento e o desenvolvimento das pessoas. Assim, hoje o jogo é uma atividade lúdica que tem um lugar inquestionável no mundo da educação. De acordo com o Coletivo de Autores (1992), o jogo é uma invenção do homem, um ato em que as suas intencionalidades e curiosidades resultam num processo criativo para modificar, imaginariamente, a realidade e o presente. Caracteriza-se pela espontaneidade, flexibilidade, descompromisso, criatividade, fantasia e expressividade, representadas de diversas formas, próprias de cada cultura (BRUHNS, 1996). O desejo de jogar estimula as crianças a descobrir, manipular, observar e interpretar o mundo que os rodeia. Através do jogo aprendem a relacionar-se, a exercitar as suas capacidades, a conhecer o seu corpo, desenvolvem a sua personalidade e a encontrar um lugar na comunidade. Para Piaget, o jogo auxilia na construção do conhecimento, ou seja, é um fato inato e responde á necessidade da atividade, que por sua vez proporciona a aprendizagem. Em suma, o jogo é uma atividade planeada, pedagógica que adquire uma dimensão central no tempo de ócio e de tempo livre.

   Características do jogo >
 É uma atividade que proporciona prazer e satisfação;
 > É uma atividade gratuita que se faz por gosto sem esperar resultados;
 > É livre, voluntário e desejado;
 > Ajuda a desenvolver, as faculdades psíquicas, físicas e serve para conhecer as próprias e limitações; > Possibilidade as relações de hierarquização entre crianças e adultos;
 > Permite á criança adaptar-se á realidade que a rodeia (conhece, assimila e interioriza o mundo através do jogo);
 > É um meio de aprendizagem;

  Desejo de jogar
 Possibilita situações para o desenvolvimento das pessoas que influencia o crescimento, pois considera-se fundamentalmente para as crianças, assim como a segurança, saúde e educação. O ato de jogar é excelente para a diversão e aprendizagem em todas as idades e representa uma atividade importante que favorece a relação e a comunicação entre adultos, crianças e adolescentes. O jogo pode ser:
 > Livre (espontâneo e sem finalidades, destina-se ao prazer de jogar, o animador controla mas não participa diretamente);
 > Presenciado (o animador observa e intervém, escolhe o espaço e reúne materiais necessários, sugere possibilidades de reação e estimula as crianças mais tímidas e menos participativas);
 > Dirigido (é um jogo voluntário onde o animador motiva a participação, a sua finalidade é educativa, visa melhorar as aptidões da pessoa e não afeta a integridade física, psíquica e aflitiva da criança).

  Classificações dos Jogos
 Os jogos são classificados em três categorias, que são interligadas histórica e teoricamente:
 * Jogos Populares;
 * Jogos de Salão;
 * Jogos Esportivos. Jogos Esportivos São jogos derivados dos esportes. São criados a partir de fundamentos básicos de um ou dois esporte e\ou com materiais de um ou dois esportes. Exemplos: trave a trave ou barra a barra, futevôlei, dupla, etc.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

6ª Olimpíada de Língua Portuguesa



Fassa a sua redação ou texto com qualquer tema e participe também da 6ª Olimpíada de Língua Portuguesa.



MINHA CRÔNICA;

O BANCO DA PRAÇA


No lugar onde vivo, não tem praça, Shopping Center, academia, lojas de roupas entre outros, mas tem um banquinho velho na frente da minha casa que é feito de madeira e fica encostado numa cerca de arame. Atrás da cerca, há uma mangueira onde se podem ver muitas frutas verdes.
A árvore da qual falo, está sempre a fazer sombra para as pessoas que ali sentam e por isso é sempre visitada por todos que por ali passam (homens, homossexuais, mulheres, adolescentes, crianças e até mesmo animais).
O banquinho já tem muitas histórias guardadas em sua memória, deste as corriqueiras conversas entre amigos, paqueras, ensaios de escola, brigas de/por namorados, além de ter o dom de fazer adormecer a tristeza, o cansaço e a desilusão. É lá onde os amores, os rivais, os inimigos, os amigos, se encontram e a fofoca não tem hora para acabar.
Muitos já sentaram ali e deixaram sua história. Relatos alegres, tristes, comoventes e de muitas faces.
Com o desenvolvimento do Núcleo (N-06), O banquinho é removido e lá fica quem partiu quem ficou, quem morreu, brigou ou separou. Também deixo o meu rastro marcado do barro seco, vermelho e o sol meio avermelhado e muito quente. E todos tornam iguais e se unem para poder suportar a rotina do ilusório.


segunda-feira, 11 de junho de 2012

Letras de algumas músicas de Luíz Gonzaga



O Xote Das Meninas
Luíz Gonzaga


Mandacaru
Quando fulora na seca
É o siná que a chuva chega
No sertão
Toda menina que enjôa
Da boneca
É siná que o amor
Já chegou no coração...
Meia comprida
Não quer mais sapato baixo
Vestido bem cintado
Não quer mais vestir timão...
Ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar...
De manhã cedo já tá pintada
Só vive suspirando
Sonhando acordada
O pai leva ao dotô
A filha adoentada
Não come, nem estuda
Não dorme, não quer nada...
Ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar...
Mas o dotô nem examina
Chamando o pai do lado
Lhe diz logo em surdina
Que o mal é da idade
Que prá tal menina
Não tem um só remédio
Em toda medicina...
Ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar...
Mandacaru
Quando fulora na seca
É o sinal que a chuva chega
No sertão
Toda menina que enjôa
Da boneca
É sinal que o amor
Já chegou no coração...
Meia comprida
Não quer mais sapato baixo
Vestido bem cintado
Não quer mais vestir timão...
Ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar...
De manhã cedo já está pintada
Só vive suspirando
Sonhando acordada
O pai leva ao doutor
A filha adoentada
Não come, num estuda
Num dorme, num quer nada...
Porque ela só quer, hum!
Porque ela só quer
Só pensa em namorar...
Mas o doutô nem examina
Chamando o pai do lado
Lhe diz logo em surdina
Que o mal é da idade
E que prá tal menina
Não tem um só remédio
Em toda medicina...
Porque ela só quer, oh!
Mas porque ela só quer, ai!
Mas porque ela só quer
Oi, oi, oi!
Ela só quer
Só pensa em namorar
Mas porque ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar...



Pagode Russo
Luíz Gonzaga


Ontem eu sonhei que estava em Moscou
Dançando pagode russo na boate Cossacou (bis)
Parecia até um frevo naquele cai e não cai
Parecia até um frevo naquele vai e não vai (bis)
Vem cá cossaco, cossaco dança agora
Na dança do cossaco, não fica cossaco fora (bis)


Asa Branca
Luíz Gonzaga


Quando "oiei" a terra ardendo
Qual a fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de "prantação"
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe, muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão
Quando o verde dos teus "óio"
Se "espaiar" na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração


São João na Roça
Luíz Gonzaga


A fogueira ta queimando
Em homenagem a São João
O forró já começou
Vamos gente, rapa-pé nesse salão
Dança Joaquim com Zabé
Luiz com Yaiá
Dança Janjão com Raque
E eu com Sinhá
Traz a cachaça Mane!
Que eu quero ver
Quero ver paia avuar


Fogueira de São João
Luíz Gonzaga


Na fogueira de São João
Eu quero brincar
Quero soltar meu balão
E foguinhos queimar
Seu Januário
Venha ser o meu parceiro
Não esqueça da sanfona
Para animar o terreiro
Traga a famia
Que nós tem muito prazer
De dançar com suas fia
'Té o dia amanhecer

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