quarta-feira, 13 de junho de 2012

6ª Olimpíada de Língua Portuguesa



Fassa a sua redação ou texto com qualquer tema e participe também da 6ª Olimpíada de Língua Portuguesa.



MINHA CRÔNICA;

O BANCO DA PRAÇA


No lugar onde vivo, não tem praça, Shopping Center, academia, lojas de roupas entre outros, mas tem um banquinho velho na frente da minha casa que é feito de madeira e fica encostado numa cerca de arame. Atrás da cerca, há uma mangueira onde se podem ver muitas frutas verdes.
A árvore da qual falo, está sempre a fazer sombra para as pessoas que ali sentam e por isso é sempre visitada por todos que por ali passam (homens, homossexuais, mulheres, adolescentes, crianças e até mesmo animais).
O banquinho já tem muitas histórias guardadas em sua memória, deste as corriqueiras conversas entre amigos, paqueras, ensaios de escola, brigas de/por namorados, além de ter o dom de fazer adormecer a tristeza, o cansaço e a desilusão. É lá onde os amores, os rivais, os inimigos, os amigos, se encontram e a fofoca não tem hora para acabar.
Muitos já sentaram ali e deixaram sua história. Relatos alegres, tristes, comoventes e de muitas faces.
Com o desenvolvimento do Núcleo (N-06), O banquinho é removido e lá fica quem partiu quem ficou, quem morreu, brigou ou separou. Também deixo o meu rastro marcado do barro seco, vermelho e o sol meio avermelhado e muito quente. E todos tornam iguais e se unem para poder suportar a rotina do ilusório.


segunda-feira, 11 de junho de 2012

Letras de algumas músicas de Luíz Gonzaga



O Xote Das Meninas
Luíz Gonzaga


Mandacaru
Quando fulora na seca
É o siná que a chuva chega
No sertão
Toda menina que enjôa
Da boneca
É siná que o amor
Já chegou no coração...
Meia comprida
Não quer mais sapato baixo
Vestido bem cintado
Não quer mais vestir timão...
Ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar...
De manhã cedo já tá pintada
Só vive suspirando
Sonhando acordada
O pai leva ao dotô
A filha adoentada
Não come, nem estuda
Não dorme, não quer nada...
Ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar...
Mas o dotô nem examina
Chamando o pai do lado
Lhe diz logo em surdina
Que o mal é da idade
Que prá tal menina
Não tem um só remédio
Em toda medicina...
Ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar...
Mandacaru
Quando fulora na seca
É o sinal que a chuva chega
No sertão
Toda menina que enjôa
Da boneca
É sinal que o amor
Já chegou no coração...
Meia comprida
Não quer mais sapato baixo
Vestido bem cintado
Não quer mais vestir timão...
Ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar...
De manhã cedo já está pintada
Só vive suspirando
Sonhando acordada
O pai leva ao doutor
A filha adoentada
Não come, num estuda
Num dorme, num quer nada...
Porque ela só quer, hum!
Porque ela só quer
Só pensa em namorar...
Mas o doutô nem examina
Chamando o pai do lado
Lhe diz logo em surdina
Que o mal é da idade
E que prá tal menina
Não tem um só remédio
Em toda medicina...
Porque ela só quer, oh!
Mas porque ela só quer, ai!
Mas porque ela só quer
Oi, oi, oi!
Ela só quer
Só pensa em namorar
Mas porque ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar...



Pagode Russo
Luíz Gonzaga


Ontem eu sonhei que estava em Moscou
Dançando pagode russo na boate Cossacou (bis)
Parecia até um frevo naquele cai e não cai
Parecia até um frevo naquele vai e não vai (bis)
Vem cá cossaco, cossaco dança agora
Na dança do cossaco, não fica cossaco fora (bis)


Asa Branca
Luíz Gonzaga


Quando "oiei" a terra ardendo
Qual a fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de "prantação"
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe, muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão
Quando o verde dos teus "óio"
Se "espaiar" na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração


São João na Roça
Luíz Gonzaga


A fogueira ta queimando
Em homenagem a São João
O forró já começou
Vamos gente, rapa-pé nesse salão
Dança Joaquim com Zabé
Luiz com Yaiá
Dança Janjão com Raque
E eu com Sinhá
Traz a cachaça Mane!
Que eu quero ver
Quero ver paia avuar


Fogueira de São João
Luíz Gonzaga


Na fogueira de São João
Eu quero brincar
Quero soltar meu balão
E foguinhos queimar
Seu Januário
Venha ser o meu parceiro
Não esqueça da sanfona
Para animar o terreiro
Traga a famia
Que nós tem muito prazer
De dançar com suas fia
'Té o dia amanhecer

sábado, 9 de junho de 2012

História de Luiz Gonzaga





Luiz Gonzaga do Nascimento era filho de Januário José Santos, lavrador e sanfoneiro, e de Ana Batista de Jesus, agricultora e dona de casa. Nasceu na cidade de Exu, Pernambuco, em 13 de dezembro de 1912. Desde criança se interessou pela sanfona de oito baixos do pai, a quem ajudava tocando zabumba e cantando em festas religiosas, feiras e forrós.

Saiu de casa em 1930 para servir o exército como voluntário, mas já era conhecido como sanfoneiro. Viajou pelo Brasil como corneteiro e, de vez em quando se apresentava em festas, tocando sanfona. Deu baixa em 1939 e foi morar no Rio de Janeiro, levando sua primeira sanfona nova.

Passou a tocar nos mangues, no cais, em bares, nos cabarés da Lapa, além de se apresentar nas ruas, passando o chapéu para recolher dinheiro. Começou a participar de programas de calouros, inicialmente sem êxitos, até que, no programa de Ary Barroso, na Rádio Nacional, solou uma música sua, "Vira e mexe", e ficou em primeiro lugar. A partir de então, começou a participar de vários programas radiofônicos, inclusive gravando discos, como sanfoneiro, para outros artistas, até ser convidado para gravar como solista, em 1941.

Prosseguiu fazendo programas de rádios, que estavam no auge e tinham artistas contratados. Trabalhou na Rádio Clube do Brasil e na Rádio Tamoio, e prosseguia gravando seus mais de 50 solos de sanfona. Em 1943, já na Rádio Nacional, passou a se vestir como vaqueiro nordestino e começou a parceria com Miguel Lima, que colocou letra em "Vira e mexe", transformando-a em "Chamego", com bastante sucesso. Nessa época, recebeu de Paulo Gracindo o apelido de Lua.

Sua parceria com Miguel Lima decolou e várias músicas fizeram sucesso: "Dança, Mariquinha" e "Cortando Pano", "Penerô Xerém" e "Dezessete e Setecentos", agora gravadas pelo sanfoneiro e, também cantor, Luiz Lua Gonzaga. No mesmo ano, tornou-se parceiro do cearense Humberto Teixeira, com quem sedimentou o ritmo do baião, com músicas que tematizavam a cultura e os costumes nordestinos. Seus sucessos eram quase anuais: "Baião" e "Meu Pé de Serra" (1946), "Asa Branca" (1947), "Juazeiro" e "Mangaratiba" (1948) e "Paraíba" e "Baião de Dois" (1950).

Em 1945, assumiu a paternidade de Gonzaguinha, seu filho com a cantora e dançarina Odaléia. E, em 1948, casou-se com Helena das Neves. Dois anos depois, conheceu Zé Dantas, seu novo parceiro, pois Teixeira cumpria mandato de deputado estadual, afastando-se da música. Já em 1950, fizeram sucesso com "Cintura Fina" e "A Volta da Asa Branca". Nessa década, a música nordestina viveu sua fase áurea e Luiz Gonzaga virou o Rei do Baião.

Outros ritmos, como a bossa-nova, subiram ao palco, e o Rei do Baião voltou a fazer shows pelo interior, sem perder a popularidade. Zé Dantas faleceu em 1962 e o rei fez parcerias com Hervê Cordovil, João Silva e outros. "Triste Partida" (1964), de Patativa do Assaré, foi também um grande sucesso. Suas músicas começaram a ser regravadas pelos jovens cantores: Geraldo Vandré, Gilberto Gil, Caetano Veloso, que o citavam como uma das influências. Durante os anos 70, fez shows no Teatro Municipal, de São Paulo e no Tereza Raquel, do Rio de Janeiro.

Nos anos 80, sua carreira tomou novo impulso. Gravou com Raimundo Fagner, Dominguinhos, Elba Ramalho, Milton Nascimento etc. Sua dupla com Gonzaguinha deu certo. Fizeram shows por todo o país com "A Vida de Viajante", passando a ser chamado de Gonzagão. Em 84, recebeu o primeiro disco de ouro com "Danado de Bom". Por esta época apresentou-se duas vezes na Europa; e começaram a surgir os livros sobre o homem simples e, por vezes, até ingênuo, que gravou 56 discos e compôs mais de 500 canções.
Luiz Gonzaga morreu em Recife (PE), em 2 de agosto de 1989.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Os alunos da Escola Núcleo de Moradores 6 estão desenvolvendo atividades relativas a semana do meio ambiente, para mostrar as utilidades dos materiais recicláveis, entre outras coisas.

Fazendo cartazes; (alunos do 1º ano A)












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